domingo, 15 de janeiro de 2012

MEU PAI: Um anjo para além do tempo

O mais  difícil era perder-te, 
e, no entanto, perdi-te! 
És anjo agora! Estas comigo...
_Cai o silêncio nos meus  ombros até doer:
Minha vida que aos poucos se gasta, e, 
gasta, 
de tanto tentar acostumar, 
se perde de si mesma.
_A memória da infância nos jardins escondidos,
uma brisa desprendendo um cheiro de  primavera
num sem-fim de estados de alma;
e, hoje, dores pesaram sobre os meus ombros,
sombras desceram sobre os meus olhos;
a tristeza maior fez maior o silêncio;
e vem esse sentimento  distante e absorto;
esse calar, esses espaços  distraídos;
nasce à palavra uma verdade que não acha,
entre os escombros do escrever o seu caminho,
dando um sentido que não há 
nos gestos nem nas coisas:
_É meu vôo sem pássaro dentro.
_Já não sei o que é feito do que sinto na tua ausência!
Sonho febril de uma vida única nesse instante único. 
Quando dele se acorda, vê-se que tudo é sentido. 
Serás eterno. Memória de que sou.........eras tu a claridade... 
...De súbito uma estranha paz interior... 
...é meu pai, meu anjo a me cuidar! 

( 15/01/2012 - data em que faz dois anos que meu pai faleceu)
(direitos autorais:texto e imagem de Regina Célia de Jesus)

sábado, 14 de janeiro de 2012

SAUDADE É AMOR QUE FICA!


Meu pai hoje é também meu anjo... 

Quando tem chuva e sol... e surge um arco-íris... penso que meu anjo esta nele... me guiando...
Quando a noite chega, se o céu está limpo e vejo uma estrela, chamo pelo "meu anjo", que brilha e resplandece no céu. Imagino ser ele uma brilhante e grande estrela em sua nova e eterna casa.
Obrigado anjo, pela vida bonita que teve, pelas lições que me ensinaste, pela ajuda que me deste. Que bom que existe saudade! O amor que ficou é eterno.


(Eu e meu pai em nossas imagens mais recentes: pai - foto de dezembro de 2009 / Regina - foto de janeiro de 2012//)
(Direitos autorais: Imagem e texto de autoria de Regina Célia de Jesus)

ESCREVO....

Eu escrevo para fazer carinhos, afagos, caminhar melhor em meus pensamentos, também eu tinha de encontrar um jeito de distribuir meus abraços,. . . e estreitar minhas distâncias. Encontrar meu eu, encontrar os pássaros, o orvalho nas flores, observar detalhes: encurtar minhas noites  de saudades (de uma enorme saudade de meu pai). Uns escrevem grandes obras. Eu só escrevo bilhetes para escondê-los, com todo cuidado, embaixo das minhas portas... presos pelo singelo laço do pensamento...
(Texto e imagem:Regina Célia de Jesus)

PAI...SAUDADE: VIDA...MORTE...QUE DISTÂNCIA É ESSA?...

_PAI: FAZ-ME FALTA... ESTOU AUSENTE DE MIM.SAUDADE...
_Não há , meu pai, distância que me separe da tua alma e, tampouco, que apague a chama do amor que você plantou dentro de mim...
_Você me deu o maior amor que eu conheci...

(texto e imagem de Regina Célia de Jesus)

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Pai! Tudo aquilo era amor...

“Nao morremos de morte morrida, mas de vida vivida”.(frase de Carlos Drummond de Andrade) 'A conjugaçao pode estar errada, mas os poetas, como se sabe, são livres para 'poetar' e o sentido é profundo.' Ele abusou demais daquele coraçao vivendo intensamente suas emoções."
(texto e imagem de Regina Célia de Jesus)

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

MÃE



Teu braços sempre estão  abertos quando os meus precisam de um abraço.
Tuas mãos sempre estão estendidas quando as minhas precisam de socorro!
Teus olhos sensíveis se endurecem quando preciso uma lição. 
Teu viver me surpreende...
Tua força e teu amor me dirigiram pela vida e me deram as asas que precisava para voar. Hoje voamos juntas e nos ensinamos mutuamente, nos apoiamos.
Obrigado Irene, minha querida mãe, te amo muito!
(foto particular/ não é permitida a reprodução)