terça-feira, 27 de dezembro de 2011

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

MINHAS LÁGRIMAS

Quando a saudade é demais, não cabe no peito e escorre pelos olhos...
(foto de Regina Célia de Jesus)

AMO-TE

Amo-te! E só tenho a me orgulhar! Parece que ser pai é cuidar para sempre e um pouco mais, pois eu sinto que nos cuida como anjo que tu és! Amo-te, meu pai!
(frase e foto de Regina Célia de Jesus)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

INSTANTES PRECIOSOS

"E nisto consiste a beleza desse instante: o tempo está passando, mas o encanto recolhido será o suficiente para esperar até amanhã, e depois e depois...''
(Jan/87)_Meu pai, em suas horas de "folga" construía, com suas próprias mãos, a casa onde viria a morar algum tempo depois. Nesse dia, eu, chegando da praia, passei para vê-lo e observar a 'obra'! Momento mágico. Reencontro de pai e filha!
(Texto e foto: De Regina Célia de Jesus)

_"PAI: _O seu olhar me encorajava a não desanimar

_"O seu olhar me encorajava a não desanimar da vida.
E juntos, seguimos atados pela estrada,
que é feita de sonhos,
de tristezas e de risos."
_PAI!
_O seu olhar era de afago! E como nos entendíamos com nossos olhares...


_Como eramos iguais... fiquei órfã de teus olhares! E, como eles me fazem falta!

_Teu olhar me incentivava, me dava força... sabe porquê? Por que você acreditava mais em mim do que eu mesma, e eu, então, sabia que poderia ser sempre melhor;    e assim tudo tornava-se mais fácil para ser realizado: eu tinha a quem orgulhar! E, como nos orgulhávamos um do outro! Sem dizer... sabíamos... nos olhares.

_Pensávamos igual, mesmo quando discordávamos... muito interessante nosso entendimento. Jamais encontrei alguém que eu pudesse me entender tão perfeitamente; eu sempre sabia como você se sentia, te entendia em cada gesto, e você tinha essa mesma cumplicidade comigo.


_Quando nossas dores da vida eram grandes só nos olhavámos... 
querendo um tirar a dor do outro com as mãos, tentando mostrar ao outro que tudo ia passar, melhorar... se pudéssemos trocaríamos de lugar! _Quando estávamos felizes falavamos alto alardeando nossa alegria, aumentavámos ainda mais nossas proezas, ríamos e faziamo-nos perguntas engraçadas (Você sempre com seu: _É mesmo?).


_Teus afagos nos meus cabelos! Ah, Pai, quantas saudades de tí!


_Você sempre me dizia que não estaria ali para sempre e, embora soubesse disso, me parecia impossível viver sem ti, que esse dia jamais iria chegar. Mas chegou!


_E, até esse momento, quase dois anos depois, eu nunca tive coragem de admitir para eu mesma que você não está mais... não tive coragem de enfrentar essa dor de frente. Fico tentando esconder esse sofrimento, que no momento me consome, fico a esconder  a verdadeira dor que se vai em meu ser... porque você me pediu para 'cuidar' das pessoas... porque tenho medo de não suportar.... mas, está na hora de eu chorar de verdade! Como nao ter teu olhar nos meus olhos??? E, agora, meu Pai? _Que faço eu com minha dor? 


_A impressão que tenho é que nunca vai passar. Que a cicatriz não fecha. Que só de esbarrar, sangra. 


_E, ainda tenho que fazer de conta que tudo vai bem, não tenho respostas quando perguntam: _O que há com você? Afinal, meus trancos sempre são tardios, quando as 'situações se situam', quando não tem platéia, mas também quando ninguém pode mais entender... 


_Viver é exercício de desprendimento ( e que exercício difícil esse!). É aventura de deixar que o tempo leve o que é dele, e que fique só o necessário para continuarmos as novas descobertas, mas que tempo é esse que nos colocou em mundos diferentes agora? 


_Você é necessário em minha vida... não queria você trilhando esses caminhos desconhecidos sem meu olhar a te abservar. E tempo é vida, e meu tempo não se igualou ao teu, agora caminho só, sem teu olhar, fiquei com muitas distâncias entre mim... Uma redenção está sendo nutrida nessa hora...


_Me deixo agora chorar, me deixo sentir tua falta, e há também beleza nesse instante, pois parece que estás a me olhar e dizer que a vida segue, que não há tristeza que mereça ser eterna e o que foi bonito fica com toda a força, mesmo que se tente apagar com outras coisas bonitas , por que certos momentos nem o tempo apaga, pois eu me lembro e eles se eternizam; parece que me dizes para não me prender ao acontecimento que agora parece ser definitivo, pois a vida esta passando... e eu deixando ela passar... me escondendo dela... _Seria mais fácil sob teu olhar!


_Você e eu temos história: _A dádiva de sermos Pai e Filha! _Se me dessem um último pedido, eu escolheria você aqui, novamente para ser meu pai, se minha vida acabasse hoje ou daqui mil anos, eu escolheria você! Você fez diferença em minha vida, viveu por mim!

_Vai ser sempre assim, a sua falta vai me incomodar,e  quando eu não aguentar mais vou chorar baixinho, pra ninguém ouvir...



_ Quando menos espero a saudade vem!


_O meu olhar ainda vê o seu... eu te amo meu Pai! Eternamente te amo!

(imagem e texto: de Regina Célia de Jesus/ por Regina Célia de Jesus)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

AS MÃOS DE MEU PAI

As tuas mãos tem grossas veias como cordas azuis

sobre um fundo de manchas já cor de terra

— como são belas as tuas mãos —

pelo quanto lidaram, acariciaram ou fremiram

na nobre cólera dos justos...

Porque há nas tuas mãos, meu velho pai,

essa beleza que se chama simplesmente vida.

E, ao entardecer, quando elas repousam

nos braços da tua cadeira predileta,

uma luz parece vir de dentro delas...

Virá dessa chama que pouco a pouco, longamente,

vieste alimentando na terrível solidão do mundo,

como quem junta uns gravetos e tenta acendê-los contra o vento?

Ah, Como os fizeste arder, fulgir,

com o milagre das tuas mãos.

E é, ainda, a vida

que transfigura das tuas mãos nodosas...

essa chama de vida — que transcende a própria vida...

e que os Anjos, um dia, chamarão de alma...

(Texto: Mário Quintana // foto:de meu pai, por Regininhailhabela)

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

FELICIDADE É MESMO ASSIM!!!

Minhas irmãs: Adriana e Bruna!!! Sorrisos mais lindos, felicidade e amor estampados nas faces...

sábado, 29 de outubro de 2011